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O MEU TESTEMUNHO PROLON – Dia #2

Hoje acordei cheia de energia. Lembram-se daqueles dias quando somos crianças e acordam com aquela felicidade quando vão de férias? Hoje acordei assim. Acordei com fome mas como me distraí a fazer algumas coisas só preparei o pequeno almoço mais tarde.


Abri o kit Prolon, tirei a caixa número 2 e vi o guia alimentar para saber como iam ser as refeições do dia. Percebi que hoje as porções vão mudar e não vou ter aquelas crackers de kale maravilhosas.... Mas vamos lá.

Entretanto, hoje dia 2, começo a beber a bebida L-drink que também me vai acompanhar até ao último dia. As instruções são simples. A quantidade que vamos utilizar depende do meu peso corporal. Na escala que vem na embalagem assinalamos o peso atual e tiramos essa quantidade de L-drink para dentro da garrafa isenta de BPA (BPA-free) e preenchemos com água. Essa bebida é para irmos bebendo ao longo do dia.


Para quem não sabe, BPA é a sigla para “bysphenol A”, um tipo de plástico existente em quase todas as embalagens e é um disruptor endócrino.


O BPA é um produto químico industrial usado para fabricar certos plásticos e resinas desde a década de 1960. É encontrado em plásticos de policarbonato e resinas epóxi, usados em recipientes que armazenam alimentos e bebidas, como garrafas de água e outros bens de consumo.


Um disruptor endócrino é um químico exógeno (não natural) que interfere com qualquer aspecto das ações hormonais, ou seja, são moléculas que interferem com as nossas hormonas. Costumo dizer que são assassinos silenciosos, pois estão presentes em todo o lado e nem sempre temos noção da sua presença (alimentos, embalagens, cosmética, biberões, roupa desportiva) e que têm imensos efeitos na nossa saúde:

- tem uma acção obesogénica, ou seja, podem potenciar o ganho de peso, dificultar a perda e são responsáveis por alterações na regulação do apetite.

- são causadores de infertilidade em homens e mulheres.

- estão relacionados com doenças como a predisposição para cancro.

- interferem no metabolismo da glicose, resistência insulínica e do colesterol.

- podem interferir no metabolismo da tiróide (ex: tiroidites de Hashimoto)

- etc.

Defeito de profissão de médica de Medicina Funcional... adoro explicar tudo e abrir os olhos às pessoas para terem mais consciência dos seus hábitos. Ponto número 1, se reduzirmos plásticos protegemos o planeta, melhoramos a nossa saúde e ainda damos um suporte às nossas hormonas. Portanto, deitar fora todos os plásticos da cozinha, evitar usar sacos plásticos e menos é mais. Quanto menos produtos tóxicos aplicarmos na nossa pele melhor.

Voltando ao pequeno-almoço.

Chá de limão e hortelã (sou capaz de me habituar a isto) com uma barrinha deliciosa. That’s it. Este é o meu 2º dia sem café (confesso que adoroooo café...) mas até agora não sinto privação da cafeína nem dores de cabeça.

Hoje, a tomar o pequeno-almoço percebi uma coisa. Como a refeição é muito pequena comi com mais calma, mastiguei mais vezes e aproveitem o pequeno-almoço sem ser a correr. Acho que isto faz toda a diferença. Normalmente a maioria de nós toma o pequeno-almoço a fazer milhões de coisas e não estamos com atenção na refeição. A isto chama-se atenção plena, um dos princípios da corrente mindfulness. Sabermos estar mais no presente e conscientes do nosso corpo, respiração, gestos e pensamentos. E acho que muitos de nós comem em piloto automático. Não se lembram da última vez que estavam a jantar com amigos, comeram a refeição toda do prato e quase nem se lembram? Quem nunca? Pois... há muitos gestos do nosso dia-a-dia que não estamos conscientes e o nosso corpo está permanentemente a dar-nos sinais e nós não o ouvimos. Por isso, da próxima vez que

Esta vai ser uma das aprendizagens que levo deste programa alimentar. Comer com mais calma, mastigar mais vezes e estar plenamente presente e consciente do que significa comermos. O momento de “meditação” com o nosso corpo em que estamos a nutri-lo e dar-lhe a energia que ele precisa.



Almoço:

Bastante simples e fácil de preparar. Uma sopa de cogumelos muito saborosa e cremosa, acompanhada por azeitonas e um chá de hibiscos. No dia 2, já começa a maior restrição calórica por isso já começamos a ter a sensação de que a fome pode vir a começar a ser mais frequente. Acho que é algo muito emocional. Não fiquei com fome e durante a tarde passei bem sem sintomas de cansaço ou outros, que são alguns dos sintomas que podem surgir em algumas pessoas.

Lanche/Snack da tarde:

Chá de hortelã e azeitonas. Aqui confesso, não foi dos meus snacks favoritos. Beber um chá com azeitonas não está no meu top 5 de lanches. Mas como estive a tarde toda ocupada não senti muita falta de comer.

Jantar:

Aqui o primeiro desafio. Como vos tinha contado no post anterior, fui convidada para jantar com amigos. Normalmente sou a cozinheira de serviço em casa dos amigos pois adoro cozinhar e fazer pratos saudáveis. Gosto de “contagiar” as pessoas a perceberem como uma é possível fazermos refeições completas deliciosas com alimentos saudáveis e anti-inflamatórios. Desta vez, avisei todos que estava a testar a dieta da longevidade e que não ia cozinhar nem comer a mesma comida que todos. Como já me conhecem bem respeitaram e até tivemos conversas muito interessantes sobre os nossos objetivos pessoais e como as nossas escolhas diárias nos fazem ser o nosso melhor. Enfim...

Lá preparei a minha sopa de Minestrone e quinoa, que até acrescentei mais água do que o recomendado para “enganar” o estômago em como a refeição ia ser em mais quantidade.

Sentada à mesa, sinceramente não me custou muito ver todos os outros a comer o outro prato (by the way, bacalhau à brás com salada...) e eu ter que comer uma sopa. O que sinceramente me custou mais foi não poder partilhar um bocadinho de vinho tinto, pois é algo que gosto muito de partilhar entre amigos. Mas tudo ok.

A sobremesa tive opção de comer uma L-Bar crocante de chocolate que foi uma prazer. Normalmente costumo depois do jantar ter o hábito de comer 1 quadrado de chocolate negro e aquela barrinha foi uma salvação para o meu pequeno "vício chocólatra".


Em resumo:

O QUE GOSTEI:

- Todas as sopas são bastante saborosas e saciantes

- Começamos a sentir que a barriga fica lisinha (sem aquele inchaço e distensão abdominal que por vezes sentimos após algumas refeições)

- Sente-se uma maior clareza mental e energia

- Não senti fome ao longo do dia como tinha pensado que ia sentir

O QUE NÃO GOSTEI:

- o lanche. Chá com azeitonas... para mim não é sem dúvida a melhor combinação. Mas para quem gosta mais de sancks salgados pode ser uma boa opção a considerar.

- como começamos a desintoxicar e a beber imenso chá, a nossa diurese dispara e de hora em hora começamos a ter vontade de urinar. Mas faz parte do processo e é um óptimo sinal que o nosso corpo está a começar a desintoxicar.

Fim do dia #2!

Se quiserem saber mais sobre o programa de longevidade link aqui.

Dia 3 aqui.

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